Metamorfose

sexta-feira, 2 de abril de 2010

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A palavra atravessa
a máscara pálida da emoção
e instiga o reflexo ofuscante da criação.

Através da forma formosa
da disforme fôrma
da alomorfia da metáfora
crio e recrio
o empírico
o impuro 
o imperene.

Até o nada 
me alucina
me fertiliza.
Niilismo lírico
da existência metamórfica
que me desgasta
e se engasta na palavra.

Essa palavra que atravessa
o corpo silente
e explode e se expande
como o cosmo
metaformoso.

                                      Sílvio L. S. Bedani et alii

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